Victor Brecheret
Vittorio Brecheret nasceu em Farnesi, Itália Aos seis anos sua mae morreu e ele foi adotado por um tio que quatro anos mais tarde veio morar no Brasil chegou a São Paulo acompanhado da irmã, com apenas 10 anos de idade, para morar com a tia, em 1904. Nessa época já manifestava sua paixão pela escultura. Passava horas amassando barro e modelando figuras. Trabalhava para ajudar a família e decidiu ser escultor ao deparar-se com uma revista ilustrativa das obras de Rodim.
Após quase dois anos de estudo, Brecheret foi incentivado pelos professores, entre eles Ramos de Azevedo, a ampliar seus horizontes. Com a ajuda dos tios, retornou à Itália para estudar em Roma, então um dos maiores pólos da escultura européia. Contudo, não foi habilitado a estudar na escola de Belas Artes, por não ter estudos suficientes.
Brecheret não desanimou e aproveitava os dias para conhecer as grandes obras do país. Não demorou muito, surgiu a oportunidade de trabalhar com o famoso escultor Arturo Dazzi, o preferido do rei Vittorio Emmanuelle III. Tornou-se aos 18 anos seu aprendiz: era o encarregado de amassar o barro e fazer armações em volta dos blocos de gesso do ateliê. Tempos difíceis para o jovem escultor, que dividia um sentimento de repulsa e admiração pelo mestre.
Nesse período, Brecheret começou a dominar as técnicas de escultura, do modelado de argila, das formas de gesso etc.: "Bases clássicas" para sua formação, como revelou mais tarde.
Em 1919, voltou à capital paulista, mas suas obras nao faziam tanto sucesso pois ele era muito timido, quando conheceu Emiliano Di Cavalcanti, Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Menotti del Picchia que ficaram maravilhados com sua obra O fato gerou até uma crônica de Menotti Del Picchia.
1920 ganhou um