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Edward Teller: o doutor morteNo dia 9 de setembro de 2003, faleceu o doutor Edward Teller, o pai da Bomba-H, a Bomba de Hidrogênio, explodida há mais de meio século atrás. Em certos círculos científicos e estatais americanos, ele era visto como um patriota, um ativo defensor dos artefatos nucleares, os quais ele deseja cada vez mais devastadores; para outros, para os europeus e os soviéticos, ele era o Doutor Morte, um cientista sinistro que nunca parou de pensar e agir em função de uma grande guerra atômica – um verdadeiro exterminador do futuro
Projetando a morte em massa

"Desde que eu não consigo trabalhar com os apaziguadores, eu quero trabalhar com os fascistas"
Edward Teller a Oppenheimer, em 1945

Morreu o doutor Edward Teller. Tinha 95 anos e morava no Campus da Universidade de Stanford, na Califórnia. Que a terra lhe seja leve, pois ninguém como ele, mais ainda do que Hitler, dedicou-se com tanto afinco em imaginar e projetar as mais diferentes maneiras de liquidar com a humanidade. Tendo como sede o Laboratório Livermore (*), fundado em 1952, durante mais de meio século de atividade científica ele empenhou-se, a serviço das instituições belicistas norte-americanas, na construção de artefatos nucleares que provocassem o maior número de mortes e de destruição possíveis. Ao que se sabe, ninguém mais do que ele, neste tempo todo, amou tanto as armas de destruição em massa. Evidentemente que tudo em nome da paz e da liberdade.
Quando em 1943, ocasião em que completara 35 anos, convidaram-no para participar do Projeto Manhattan responsável pela fabricação do primeiro petardo atômico no laboratório de Los Alamos, não ficou muito tempo por lá. Não em razão de algum prurido moral (o tipo de culpa que iria acometer o dr. Oppenheimer, o “Pai da Bomba-A”, quando soube do resultado devastador que a Little Boy provocara no Japão), mas por que ele acreditava que fosse possível, já naquela ocasião, engendrar-se algo ainda mais terrível : a bomba

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