Venenos

Licenciatura em Biologia

Discente: Mónica Andrade

Natureza bioquímica das toxinas nos venenos
Os venenos consistem em substâncias tóxicas que produzem perturbações fisiológicas nos organismos, por reacção química ao interagir com as moléculas do mesmo. Podem ser de origem mineral, animal ou vegetal sendo estas substâncias denominas como toxinas. Deste modo pode se caracterizar as toxinas, como substâncias venenosas produzida através da actividade metabólica de certos organismos vivos desde simples procariotas como bactérias, aos eucariotas, plantas, insectos, répteis e mamíferos. Nem todas são nocivas, elas somente são “efectivas” quando interagem quimicamente com as células animais [1].

Ilustração - Natureza Bioquímica dos Venenos

O uso das toxinas como ferramenta na pesquisa científica é consequência da sua actuação em sítios específicos. Como exemplo, várias toxinas de escorpião e algumas toxinas de serpentes atuam em canais de Na+ específicos de células musculares esqueléticas. O estudo do mecanismo de acção dessas toxinas evidenciou diferentes sistemas de canais e receptores, ampliando a compreensão da fisiologia do músculo e de algumas doenças musculares [2].
A maioria dos venenos são misturas complexas de proteínas, peptídeos, enzimas, toxinas e inclusive de não proteínas e variam de acordo com a espécie, idade, sexo e diferenças geográficas [3].
- Proteínas
As proteínas são das macromoléculas mais abundantes e versáteis, estando relacionadas com quase tudo o que ocorre nas células. Actuam como agentes estruturais das células, catalisadoras de funções biológicas tendo também funções de armazenamento, motilidade, regulação e defesa organismo. As proteínas podem ter propriedades e actividades totalmente diferentes pelas diversas combinações e sequências dos 20 aminoácidos existentes. Basta uma única mudança em qualquer dos aminoácidos de uma sequência para se ter uma nova proteína [4].
- Péptidos
São compostos resultantes de união entre