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DISCURSO DE OUTORGA
Ilustre senhora Diretora da Faculdade Brasil Norte, ilustre coordenador do curso de ciências jurídicas da faculdade Brasil norte, demais autoridades aqui presentes. Senhoras e senhores.
Meus queridos amigos,
Nem que eu tivesse vários dias nessa tribuna, poderiam dizer o que vocês merecem ouvir, eu queria poder falar de cada um de vocês, mas infelizmente eu só tenho cinco minutos pra falar de nossos cinco anos, é muito pouco tempo, mas prometo que vou tentar.
Cá chegamos muitos jovens, ingênuos, irresponsáveis, mergulhados no mais impressionante devaneio da inocência, proveniente dos aconchegantes lares de nossos queridos pais, esses que nos veem com os olhos araguados, eis que chegou um momento por eles tanto esperado, o dia em que nós, seus filhos começamos a caminhar com nossas próprias pernas, carregando os nossos fardos com nossas próprias mãos, esbravejando todo amor com as nossas próprias vozes, meus queridos amizades construímos bem querer nós repartimos, e no que mais nos deparamos com esses nossos cinco anos, com isto, uma vocação, mais do que isto com uma missão a mais nobre de todas fazer justiça, e que diabos é isto? Certamente, meus queridos, não é ser um juiz leiloeiro de destinos, que anos leve – isto quando não se negue – pro remédio dar ao doente, liberdade ao inocente ou só um rumo ao pobre errante. Não é ser um promotor e denunciar pessoas a esmo, postar o dedo em riste, apaixonar-se pela ira e promover somente a cólera. Tampouco é ser advogado embusteiro do juízo, defensor do prejuízo, que no papel escreva 20 e do coitado leve 50. Não, meus queridos, justiça nós faremos quando dissermos a verdade, calarmos a mentira e findarmos todo abuso. Justiça nós faremos quando em frente a corrupção formos além da indignação e exigirmos condenação, justiça nós faremos quando as mãos dermos ao probos pra acabar com a tirania e desinfetar nossa república de toda essa anarquia, justiça nós faremos quando abraçarmos a tolerância e