Variação linguistica

VARIAÇÃO LINGUÍSTICA

De acordo com Fiorin, em um sentido amplo em seus exemplos citados no texto, variação linguística há diferentes línguas no mundo, e dentro de cada língua há variações linguísticas. Nos exemplos citados entre São Paulo e Rio de Janeiro, que são falantes de uma mesma língua ,mas que há diferença entre elas, o que chamamos de variação diatópica, os paulistas pronunciam o r- como uma vibrante simples, enquanto os cariocas aspiram o mesmo r-, este é um exemplo de variação diatópica no nível fonético.
Pensando nas variações que tem uma língua , temos também a variação morfológica , um paulista pode falar “andar” ou “andá”. Podemos estabelecer varias hipóteses para que tal apague partes de palavras, como em uma conversa de bar. Entretanto poderíamos estabelecer a hipótese de que ele pronuncia o r- do infinitivo de acordo com seu nível de escolaridade. Podemos constatar que a variação linguística vai muito além do léxico ,da fonética e da morfologia. Há diferentes elementos linguísticos veiculando um mesmo significado.
Com a amplitude da língua ,Saussure aponta que para estudar as variantes da língua é preciso criar um objeto de estudo, a partir de um ponto de vista. Apesar de definir um objeto de estudo, encontraremos características diferentes ou regras de combinações de fonemas e morfemas. No entanto há um conjunto de regras que podem se repetir em línguas distintas , tais como exemplos de morfemas flexionais para marcar numero e pessoas verbais em concordância com sujeito, no caso do espanhol e o português. A variação linguística pode chegar até o nível do individuo, cada pessoa pode fazer uso de variantes, é no contato linguístico com outros falantes de sua comunidade que eles tais como irá encontrar limites para sua variação individual. É comum destro de uma comunidade que os falantes tenham traços em comum na língua e essa , distingue eles dos outros grupos , e portanto compartilham normas e atitudes diante do uso da linguagem. No