: Variabilidade na estabilidade, conteúdo e composição no armazenamento no óleo de sementes de Jatropha Curcas L., cultivadas em Mozambique (2013).

990 palavras 4 páginas
Artigo: Variabilidade na estabilidade, conteúdo e composição no armazenamento no óleo de sementes de Jatropha Curcas L., cultivadas em Mozambique (2013).
Joana Rodriguesa, Isabel Mirandab, Jorge Gominhob, Manuel Vasconcelosc, Gonc¸ alo Barradasc, Helena Pereirab, Fernando Bianchi-de-Aguiarc, Suzana Ferreira-Diasa
Resumo: Este estudo avalia a variação no teor de óleo e composição de sementes de Jatropha curcas L. de 12 origens, cultivadas em Mozambique, sob as mesmas condições edafo-climáticas e agronômicas. As sementes tinham teores de óleo de 37% a 45%. Os óleos foram ricos em ácidos oléico (média 40%) e linoléico (média 40%) e pobres em ácido linolênico (média 0,22%), com elevado teor de beta-sitosterol (71% do total de esteróis), baixa acidez e baixos níveis de produtos oxidadoso, tornando-as adequados para a produção de biodiesel por transesterificação catalisada por alcalina. Os níveis elevados de gama-tocoferol (69–182 mg/kg) podem explicar a alta estabilidade oxidativa exibida pelo óleo durante 6 meses de armazenamento em 28 ou 35◦C. Por outro lado, armazenamento de sementes sob altas temperaturas e umidade favoreceu o crescimento de fungos, responsáveis pela degradação do óleo. Portanto, em condições de clima tropical, quando a conversão de óleo para o biodiesel não é possível imediatamente após a colheita da fruta, é melhor extrair o óleo e armazená-lo em recipientes fechados, sem contato com oxigênio e luz, para preservar a sua qualidade, do que armazenar as sementes.
Introdução
A maioria das necessidades de energia do mundo são fornecidos por fontes petroquímicas, carvão e gás natural, além de hidroeletricidade e energia nuclear. Num contexto de crescentes preocupações ambientais e valorização das fontes de energia renováveis, produção de biodiesel a partir de óleos vegetais é uma das opções possíveis para a redução de gases de efeito estufa (GEE), bem como a dependência dos combustíveis fósseis (Achten et al., 2008; Verrastro e Ladislaw, 2007). O

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