valor e valor de troca

Quando um artesão faz um objeto ou quando um alfaiate faz um casaco essas mercadorias não tem o mesmo valor nem para um nem para o outro. Se o alfaiate já possuiu muitos outros casacos esse que ele acabou de fabricar vai ser apenas mais um em sua coleção. O mesmo acontece para o artesão. Porem pode ser que para o artesão o valor do casaco seja maior do que para o alfaiate. Uma vez que este esteja passando frio o artesão estará necessitando de um meio para se esquentar que vira na forma deste casaco. Pode-se observar que o valor depende da mercadoria da situação proposta. Esse valor torna-se subjetivo. O valor é dado para cada um e dado por cada um. O valor de troca não segue esse mesmo principio. Se o alfaiate e o artesão forem a venda de seus objetos criados terão que propor um valor para estes. Esse valor será dado de acordo com o tempo gasto na mercadoria, o trabalho dispendido para a confecção da mesma e também a importância daquela mercadoria. Para o alfaiate criar o seu casaco ele teve um esforço três vezes maior do que o artesão teve para criar um objeto. Esse esforço valera como base para o valor de troca onde um casaco valera três objetos do artesão. Assim o trabalho é reconhecido e justamente pago.

O trabalhador vende sua força para o capitalista, este por sua vez detendo os meios de produção ( por isso o trabalhador se vê obrigado a vender a força de trabalho) explora o trabalhador da forma que lhe convém e na forma que haja lucro. O operário é a força de trabalho do capitalista que ao expropriar do operário a mais-valia reinveste o esta tornando-o assim cada vez mais detentor de capital. O operário recebe apenas uma parte do que produz, essa parte recebida é o salario de subsistência. O trabalhador é então alienado para o trabalho. Sabendo apenas desempenhar a função a qual foi designada. Com isso perde em termos físicos e psicológicos. Sua mente atrofia deixando-o sem a capacidade de pensar ou expandir-se. Torna-se uma maquina, porém quanto mais