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A OCUPAÇÃO E A ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO SULISTA Até a primeira metade do século XVIII, grande parte das terras que atualmente formam a Região Sul pertenciam oficialmente à Espanha. Ao longo do século XVII, os jesuítas instalaram-se principalmente no norte e oeste do estado do Paraná e em uma área denominada Sete Povos das Missões, a oeste do Rio Grande do Sul, com o objetivo de catequizar os povos indígenas que habitavam a região. Assim, vários núcleos de povoamento foram fundados. Foi somente a partir de 1750, com a assinatura do Tratado de Madri, que o território da atual Região Sul, passou efetivamente das mãos dos espanhóis ao domínio português.
Com o Tratado de Madri, os espanhóis cederam a área dos Sete Povos aos portugueses, em troca das terras da Colônia do Sacramento, que hoje pertencem ao Uruguai. A pecuária exerceu forte influência no povoamento e na exploração econômica da região, caracterizada pela formação de estâncias e pela utilização de invernadas. O couro e o charque produzidos no Sul atraíam inúmeros tropeiros para a região. Para garantir o povoamento da Região Sul, em meados do século XVIII foi incentivada a imigração de europeus, que passaram a praticar atividades de subsistência (principalmente a agricultura) em pequenas propriedades rurais. Famílias portuguesas foram as primeiras a chegar. A imigração italiana também contribuiu bastante para a expansão e a consolidação do povoamento do Sul. A presença de japoneses na Região Sul foi marcante no norte do Paraná. http://geonaweb.blogspot.com.br/2010/10/ocupacao-e-organizacao-do-espaco.html A expansão para o Sul As missões jesuíticas e a pecuária foram importantes para a ocupação da região sul. Durante todo o período colonial, a região sul foi palco de vários confrontos entre os colonizadores espanhóis e portugueses. Para o lado hispânico, a parte sul tinha grande importância, pois dava acesso às valiosas minas incrustadas nas proximidades do rio da Prata. No entanto,

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