Utopia

Utopia - que coisa boa.
É incrível como algumas situações passam despercebidas diante de nós, principalmente quando se maqueia ou até mesmo se omite a realidade, mas maquiar a realidade é pior ao passo que acreditamos em determinada situação de forma errônea. Que o capitalismo é controlado por detentores do capital, disso não há dúvida, mas quantos acordos existem baseados nos interesses políticos e lucrativos, que nos passam uma informação onde isso para nós se torna real? A verdade é a que maquiagem faz a notícia ser bela aos olhos dos negociadores. Esta aí os privilégios para a minoria dominante, caracterizando um capitalismo
“selvagem” onde a sociedade atual está fundamentada, fazendo com que a grandeza das privatizações de recursos naturais e das corporações seja igual aos níveis de miséria e desemprego da população mundial. No documentário O mundo global visto do lado de cá são apresentados uma série de acontecimentos mundiais que estavam focados nas causas capitalistas, para se obter os benefícios em conseqüência da desorganização do espaço. Roberto Marinho, criador da Rede Globo, é apresentado como o William Randolph Hearst brasileiro, porque aliou muito bem os seus interesses com os interesses políticos, políticos porque a ditadura era a forma de governo da época, o qual liberava a concessão para se ter uma emissora de TV no país. O consórcio realizado favoreceu a ambas as partes porque o governo investia em telecomunicações cumprindo o seu slogan: - Pão e circo ao povo! e Roberto Marinho conseguia fortalecer ainda mais o seu império.
A TV Globo ia muito além da censura governamental, ela influenciava as massas com suas novelas e propagandas e usava dessa influência para adquirir mais poder, como quando Antonio Carlos Magalhães assumiu o cargo de ministro das telecomunicações no governo Sarney e suspendeu o pagamento a empresa NEC Brasil fazendo com que ela entrasse em venda, sendo comprada pela Rede Globo. Após a compra, o