UTILIZAÇÃO DE DIFERENTES TIPOS DE PINO E CARGA DE ESPOLETA NO ENSAIO DE PENETRAÇÃO
UTILIZAÇÃO DE DIFERENTES TIPOS DE PINO E CARGA DE ESPOLETA NO
ENSAIO DE PENETRAÇÃO
Alexandre Xavier Machado 1 Cláudio Barcelos Dutra 2
1. RESUMO
O ensaio parcialmente não destrutivo de penetração de pinos é usado para avaliar a resistência à compressão do concreto através da correlação entre a resistência e o comprimento interno do pino cravado. Conhecido internacionalmente como Windsor Probe e normalizado pela ASTM C 803 e
BS 1881, não possui normalização no Brasil, onde se utiliza uma variante com o equipamento para fixação de pinos adaptados por Pontes Vieira (1978) em concretos produzidos em laboratório.
Vários estudos avaliaram os fatores que podem influenciar os resultados do ensaio tais como condições de superfície e agregados utilizados no concreto. Este trabalho verificou a influência de diferentes pinos e potência de carga no resultado do ensaio. Utilizaram-se corpos de prova de concreto usinado bombeado e convencional, pinos lisos de 55 mm e com rosca de 50 mm e dois tipos de carga de espoleta, a 22 curta e carga 22 longa. Comprovou-se que existe diferença no uso de diferentes pinos e cargas, porém não existe diferença significativa entre os resultados de ensaios com uso de carga longa tanto para pinos lisos ou com rosca, não se recomendando o uso da carga longa por ser demasiadamente elevada. Concluiu-se também que o ensaio, originalmente utilizado em concretos convencionais, só poderá ser usado para avaliação da resistência de concretos usinados bombeados com a realização de novo estudo de correlação de valores.
2. INTRODUÇÃO
Os ensaios não destrutivos de avaliação da resistência do concreto são usados por consultores, empresas de serviços de concretagem e por profissionais de controle tecnológico. No Brasil, o método brasileiro de penetração de pinos de Vieira (1978) adaptou o ensaio internacional Windsor
Probe para padrões de concretos convencionais nacionais, utilizando a pistola da marca Walsywa e pino liso de 55