Usina hidrelétrica de Belo Monte

Usina Hidrelétrica de Belo Monte Gabriela Ramos Teixeira, nº8

Está prevista para fevereiro de 2015 a inauguração da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu, localizado no Pará. O processo de planejamento da usina foi iniciado em 1975 com o começo de estudos na bacia hidrográfica do Xingu, que tinham como objetivo explorar as possibilidades de recursos hidrelétricos na região.
Desde a divulgação do projeto da, então chamada, Usina Karao houve um grande número de pessoas que se posicionaram contra a construção da hidrelétrica. Foram realizados inúmeros protestos, assembleias, reuniões, suspensões, etc durante os últimos trinta e nove anos, por exemplo: Em 1989 houve o 1º Encontro dos Povos Indígenas do Xingu e após um protesto nesse mesmo encontro, o nome da usina foi mudado para “Belo Monte” como uma tentativa de mostrar respeito aos índios, que serão diretamente afetados independente do nome da usina.
A construção de Belo Monte custará por volta de 30 bilhões de reais (cujos 26 bilhões serão pagos com dinheiro público) e terá capacidade de geração de 11.233,1 MW instalados. A Usina será a terceira maior usina do mundo, alagando uma área de 640Km2 (equivalente a um terço da área da cidade de São Paulo).
Existem muitos argumentos contra e a favor da construção de Belo Monte, como:

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Energia barata: 1MWh da energia de Belo Monte custará cerca de R$22,00 enquanto a mesma quantia em outros meios de produção de energia pode chegar a custar até mais de R$200,00.
Cerca de 700 espécies de animais (440 espécies de aves e 259 de mamíferos) serão afetadas por ocuparem os 640Km2 alagados.
O aumento de produção e venda de energia trará consequentemente um aumento significativo no PIB da região e do país
Está previsto o aumento de 100 mil habitantes em Altamira (cidade próxima à usina) e não há infraestrutura na cidade para tal aumento.
400 mil empregos (diretos e indiretos) durante as obras.
Depois que as obras