Urbanização brasileira

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3.3- O PROCESSO DE URBANIZAÇÃO DO BRASIL

3.3.1- Histórico da Urbanização Brasileira nos Séculos 19 e 20

No século 19, a retomada da economia canavieira, estimulou a volta do crescimento urbano de Salvador e Recife, que ficavam atrás apenas do RJ, agora capital do Império
Português. Nessa condição, o RJ vai passar por grande crescimento demográfico e modernização urbanística, com o estilo arquitetônico neoclássico adotado nos padrões urbanísticos europeus. Essas mudanças levaram à modernização das grandes cidades brasileiras, com implantação de sistemas de água, iluminação, transporte coletivo, saneamento, abertura de vias, arborização, etc., além da fundação de muitas cidades e vilas em todo o país.
Na Amazônia, em função da exploração da borracha, a urbanização se intensifica, com a criação de novas cidades e crescimento de outras, como Manaus, que se tornou uma das principais cidades da região e Belém, que desponta no 4o lugar, no início do século 20.
No Nordeste, a expansão do comércio do gado promoveu uma maior articulação entre litoral e sertão. Com isso, várias cidades foram criadas nessa rota, principalmente nos brejos. Campina Grande e Feira de Santana também tiveram seu crescimento orientado pelo comércio entre litoral e sertão.
No Sul, cidades como Lages, Blumenau, Joinville (SC); Caxias do Sul, Bento
Gonçalves, São Bento do Sul (RS) nasceram pela iniciativa do governo imperial de ocupar a região com colonos europeus, temendo a expansão espanhola pela área e buscando o embranquecimento da população.
No Sudeste, o surgimento de cidades foi impulsionado pelo café e pela rede ferroviária, como Araraquara, Ribeirão Preto e Bauru (SP), além de Londrina, fora do
Sudeste, mas ligada à expansão da economia cafeeira paulista. Merece destaque também a nova capital de Minas Gerais, Belo Horizonte.
Apesar da intensificação da urbanização com a criação e crescimento de cidades existentes, ainda

havia

um

predomínio

da