urbanismo antropologo

1609 palavras 7 páginas
O urbanismo antropólogo procura resolver o problema da criação e do planejamento das cidades por meio das informações fornecidas pela antropologia descritiva. O primeiro a seguir essa via foi o biólogo escocês Geddes. Para ele, a criação urbana coloca-se na continuidade histórica de uma dada civilização. A cidade deve ser feita por homens reais, os quais conheçam as necessidades e as aspirações. Geddes rejeita o modelo urbano e afirma que o verdadeiro plano é a “resultante e a flor de toda a civilização de uma comunidade e de uma época”. Discípulo de Geddes, L. Mumford reintroduz nas sociedades urbanas o ambiente comunitário e o calor humano da cidade medieval através de um sistema de polinucleísmo urbano na perspectiva de uma cidade regional, ou seja, um sistema que une cidade e campo num vasto conjunto, na escala da região, organismo de múltiplos centros, mas funcionando como um todo. No século XX desencadeia, sob o impulso do arquiteto F.L Wright, a corrente naturalista, com fortes ideais anti-urbanos ligados à imagem nostálgica de uma natureza virgem. O projeto de Wright contem uma total dissolução das funções urbanas na natureza, prevendo somente habitações individuais, cercadas por no mínimo dois hectares, ou então se encontram agrupadas em pequenos centros isolados uns dos outros. Essas implantações pontuais são ligadas entre si por uma importante rede terrestre e por via aérea. O projeto porem não gera grande repercussão, se expressa somente nos bairros suburbanos dos Estados Unidos.
Entretanto, na prática, o urbanismo que teve maior repercussão foi o progressista, o qual impunha por toda parte qualquer que fosse o regime político ou o nível de desenvolvimento econômico. Origina-se uma estrutura urbana de inspiração cubista, a base de volumes geométricos. O urbanismo progressista apresenta a cidade futurista, com seus imóveis coletivos gigantes e edifícios públicos gigantescos que dominam imensos espaços vazios.
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