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Cidadania e Democracia na Grécia “Onde quer que seja, existirão sempre homens e mulheres, grupos e indivíduos singulares, minorias e camadas particulares, submetidos a algum tipo de humilhação, degradação, injustiça ou opressão” Marco Aurélio Nogueira . Na antiguidade ouve a criação de uma nova organização politica, centros organizados que receberam o nome de pólis ou de cidade- estado, a pólis era estruturas organizadas em clãs patriarcais ligados a posse de terras, eram vales onde os cidadãos viviam basicamente do plantio, a riqueza dos vales eram produzidas de forma coletiva. Com o passar do tempo foi acabando o trabalho coletivo e a posse de terra ficando nas mãos dos mais próximos ao pater. Houve o desenvolvimento de clãs, e os clãs com maior posse de terra passou a ter uma força politica mais significativa.Houve varias formas de governo, que mudavam conforme os contextos sociais. Na Grécia antiga foi onde se alcançou de forma mais ampla a participação dos cidadãos atenienses nas tomadas de decisões politicas, eram considerados cidadãos todos aqueles que estivessem em condições de opinar sobre os rumos da sociedade. Entre tais condições, estava a de que fosse um homem totalmente livre, isto é, não tivesse a necessidade de trabalhar para sobreviver, uma vez que o envolvimento nos negócios públicos exigia dedicação integral. Portanto, era pequeno o número de cidadãos, que excluíam além dos homens ocupados (comerciantes, artesãos), as mulheres, os escravos e os estrangeiros. Praticamente apenas os proprietários de terras eram livres para ter o direito de decidir sobre o governo.
Citando Sabine, Quintão Soaresexplica que, em consonância com a assertiva de que cidadania é um mecanismo de representação política que permite relacionamento pessoal entre governantes e governados e que esse paradigma assenta-se na instituições greco-romanas e sua complexa transição para a Idade Média, demonstra que os modernos conceitos de ideais políticos, como os de