União Soviética

União Soviética: Do pós-guerra ao fim do império soviético
Em 1917 a Revolução Russa gerou pela primeira vez, condições para a criação de um Estado socialista: A União Soviética, fundada em 1922. Após a morte de Lenin, o secretário-geral do Partido Comunista, Josef Stalin, passou a concentrar o poder político em suas mãos. Durante o seu governo, Stalin implantou no país uma ditadura cruel, com expurgos, deportações, prisões e execuções de milhares de pessoas. Mas além disso conduziu a União Soviética a um desenvolvimento tanto social quanto econômico, um exemplo disso foi a taxa de analfabetismo que era de 90% e caiu para quase zero após a instalação do socialismo, isso acontecendo na parte européia da URSS em apenas vinte anos. Após o término da Segunda Guerra Mundial, o território soviético estava arrasado. Tendo um número de destruição muito alto, como quase duas mil pessoas e vilas devastadas, 100 mil fazendas coletivas arrasadas, e mais de 26 milhões de pessoas tinham sido mortas na guerra, etc. O país então tinha de realizar, para isso Josef entendia que para superar as dificuldades era necessário manter o povo num clima de tensão e mobilização, como uma guerra civil.
Culto à personalidade de Stalin
Junto ao imenso esforço de reconstrução econômica do país, veio o fortalecimento da autoridade de Stalin. Além disso, o governo coordenava uma imensa campanha publicitária destinada à exaltação patriótica e ao culto da personalidade de Stalin, como enormes cartazes dizendo que ele era “o maior gênio da história”, “o maior cientista do mundo, “amigo e mestre”, testemunha desse processo, foi o Escritor russo Ilya Ehrenburg, na qual escreveu um livro sobre este assunto. Em relação à vitória soviética sobre o nazismo, os meios de comunicação do país só enalteciam Stalim.
De Brejev a Gorbatchev
A “desestalinização” promovida pelo governo de Kruchev não foi suficiente para romper a rigidez do comunismo autoritário. Até 1985, os principais dirigentes da União