Unificaçao Italia
Otto Von Bismarck: líder da unificação da Alemanha
Depois da queda de Napoleão, o processo de reorganização das monarquias europeias deu origem à formação da Confederação Alemã. Tal confederação consistia em uma região formada por 38 Estados independentes comprometidos a defenderem a soberania das monarquias dos estados participantes. Dentro desse aglomerado de monarquias, Áustria e Prússia sobressaiam-se enquanto as mais influentes nações da Confederação.
Por um lado, os austríacos tinham seu desenvolvimento econômico sustentado pelo seu forte setor agrícola. De outro, a Prússia via no processo de unificação política dos estados confederados um importante passo para o desenvolvimento econômico daquela região. Buscando efetivar seu interesse, a Prússia criou uma zona aduana chamada de Zollverein, que aboliu as taxas alfandegárias entre as monarquias envolvidas no acordo.
Alheia a esse processo de industrialização e unificação, a Áustria foi excluída do acordo. Prestigiado com o cargo de primeiro-ministro da Prússia, o chanceler Otto Von Bismarck tomou a missão de promover o processo de unificação alemã. Em 1864, entrou em guerra contra a Dinamarca e assim conquistou territórios perdidos durante o Congresso de Viena.
Os pequenos estados germânicos, embora fossem marcados por essa divisão entre si, mantinham uma característica em comum: estavam passando por um crescente processo de industrialização, em grande medida influenciado pelos avanços realizados pelos ingleses a partir da Revolução Industrial. Entre 1860 e 1870, surgiriam distritos industriais e centros urbanos em várias regiões da futura Alemanha, bem como várias estradas de ferro que ajudariam a unificar o território.
Bismarck contra a Dinamarca e a Áustria
Em 1861, o rei Guilherme I, da Prússia, nomeia Otto Von Bismarck como ministro, um político diplomaticamente habilidoso, monarquista, e favorável à unificação alemã. Para Bismarck, esse processo de constituição da