Unifica O Alem

Unificação Alemã

Antes da unificação, o território germânico estava dividido em 39 estados que formavam a Confederação Germânica que era governada por uma assembleia com representantes de todos os estados. Porém, eram os representantes dos maiores estados, Prússia e Áustria, que tinham maior poder e decidiam quase tudo.
Havia também um conflito de interesses entre Áustria e Prússia. Enquanto a Áustria era contrária a unificação, a Prússia era favorável, pois pretendia aumentar seu poder sobre o território germânico e ampliar o desenvolvimento industrial.
Ao ser nomeado como primeiro-ministro pelo rei Guilherme I, o prussiano Otto Von Bismarck aliou-se à burguesia industrial e os grandes proprietários rurais, além de investir em estratégias militares para enfrentar futuros confrontos. Em 1864, entrou em guerra contra a Dinamarca e assim conquistou territórios de Schleswig e Holstein perdidos durante o Congresso de Viena.
Logo depois houve um conflito entre a Áustria e a Prússia por divergências administrativas. Sem forte apoio internacional, os austríacos foram derrotados, principalmente com a intervenção da Itália a favor dos prussianos. Com a vitória, os italianos tomaram de volta a cidade de Veneza, que estava em poder da Áustria.
A queda de Napoleão deixou as relações bilaterais entre França e Prússia abaladas. Com o rápido crescimento prussiano, os franceses acabaram declarando guerra após sentirem-se ameaçados com uma oferta do trono espanhol para a dinastia Hohenzollern. Bismarck já vinha preparando seu exército para este confronto e venceu facilmente os franceses.
Depois de obter a vitória na Guerra Franco-Prussiana, Guilherme I e Bismarck conseguiram a Unificação da Alemanha em 1871. Guilherme foi coroado como imperador e líder máximo do II Reich Alemão.
Com todos os estados fortemente consolidados, a Alemanha passou por uma grande ascensão econômica e rapidamente se tornaria a maior potência europeia daquele período.
Consequências da unificação alemã
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