Umbanda

RELIGIÃO VISITADA: UMBANDA
LOCAL: CENTRO DE UMBANDA SÃO JORGE
RESPONSÁVEL: MÃE NETA (FRANCISCA PEREIRA DA SILVA)
INSTITUIÇÃO VINCULADA: UECUM (UNIÃO ESPÍRITA CEARENSE DE UMBANDA)
CULTO PERCEBIDO: BABAÇUÊ, TAMBOR DE MINA.
GUIA DA CASA: ZÉ PILINTRO
PADROEIRO: SÃO JORGE

A mãe de Santo, Mãe Neta, relatou que sua experiência com os espíritos começou aos sete anos de idade, sendo por muito tempo considerado como doente mental. Passou longo período em tratamento com medicamento antidepressivo, mas sendo orientada por umbandistas da cidade Codó no Maranhão a iniciá-la na umbanda, pois o que ela tinha nada mais era que as forças dos guias e orixás trabalhando e que precisava ser trabalhada, pois senão ela ficaria doente de verdade. E com a ajuda de seu companheiro José e seu Mestre Zé Bruno começou com uma pequena mesa, mesmo escondendo de seus parentes, onde os quais lhe discriminam e até muitos ainda não a cumprimentam.
Reunião: Sempre as reuniões ordinárias acontecem as quita-feiras, mas sempre a qualquer momento que alguém necessita e que não incomoda a vizinhança; Inicia-se a reunião com o que eles chamam de “doutrina”, que são os cânticos tradicionais acompanhados de tambores “AFROS”. O primeiro “GUIA” a incorporar alguém sempre tem que ser o “GUIA” da mão de santo que é “ZÉ PILINTRO” e logo após os outro viram. Ao passo que os “GUIA” foram invocados, então se vai ao próximo passo, que a busca da cura da pessoa que estava presente, começando trazendo a pessoa para o meio da salinha dando os “passes” e invocando a sua cura. Invoca-se um, dois, três ou tantos quantos sejam necessários para a cura da pessoa, e sempre ao som dos tambores e dos cânticos. O que percebemos é que tudo isso é um modo de vida herdados dos pais ou antepassados, e que se transforma também em um modo de sobrevivência para muita gente em volta da “CASA”, pois só neste, podemos constatar umas cinco famílias que dependem para sobreviver.

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