Uma proposta analítica para a política educacional no espaço de interseção das abordagens.Uma proposta analítica para a política educacional no espaço de interseção das abordagens.

465 palavras 2 páginas
Uma proposta analítica para a política educacional no espaço de interseção das abordagens.
Aldenira Magalhães; Fiama Martins.

As políticas públicas propostas pelo autor na concepção de Muller e Jobert configura-se na dialética e a mesma é entendida de acordo com a necessidade do contexto histórico e social. Neste sentido, a política pública exercida hoje tem grande influência de concepções e tendências que visualizam e defendem o papel da política pública apurar as necessidades no âmbito global, em parte, configurando-se na política ideológica do Estado e na política social visada executada pelo homem em sua totalidade.
Neste sentido, a política pública em si é organizada e é necessário haver essa organização principalmente na apuração de dados concernentes à problematização que permeia a sociedade em conjuntura ao seu contexto histórico, político, social e cultural.
Entretanto, esta organização está delineada em dimensões que assumem papeis preponderantes a ação política quer seja do Estado quer seja da sociedade e dos movimentos sociais que a compõe.
A dimensão ideologia em questão visualiza a política pública como papel reprodutor e mapear a sociedade, o homem à seu conceito, seu anseio e à uma única finalidade, e é neste contexto que enfatiza-se a educação como aparelho reprodutor ideológico enquanto prática social como Althusser (1980) e Bourdieu e Passeron (1975) enfatizam em sua teoria.
Desta maneira, podemos mensurar o que Madeira enfatiza acerca da ideologia, onde a fluidez, sua ambiguidade, e por isso mesmo(MADEIRA, 1991,p.137), percebe-se então que a escola assume sim um certo poder de manipulação sobre o indivíduo e desta maneira a política educacional também se alinha nesse contexto, não generalizando o papel do Estado em persuadir as organizações, bem como também podemos obter uma contradição onde o Estado pode sim e é de certa forma persuadido através do poder ideológico da educação.
Neste contexto, Abric (1989, p. 197) enfatiza que a

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