Uma história social da mídia
Peter Burke é professor de História da Cultura na Universidade de Cambridge e escreve mensalmente para a seção “Autores” do suplemento “Mais!”, do jornal
Folha de São Paulo. Burke é um pesquisador eclético, tem vários livros publicados no Brasil sobre temas variados como o Renascimento, a história do conhecimento, além do clássico sobre o Rei Sol. Asa Briggs: - Reitor da Universidade Aberta
Britânica. Briggs é autor de vários livros sobre radiodifusão. - Eles dividem o livro. Cada um escreve um capítulo.
Na década de 1920 que as pessoas começaram a falar de "mídia". Uma geração depois, nos anos 1950, passaram a mencionar uma "revolução da comunicação". O interesse sobre os meios de comunicação, porém, é muito mais antigo. A retórica — estudo da arte de se comunicar oralmente e por escrito — era muito valorizada na Grécia e na Roma antigas. Foi estudada na Idade Média e com maior entusiasmo no Renascimento
O conceito de "opinião pública" apareceu no final do século XVIII, e a preocupação com as "massas" tornou-se visível a partir do século XIX, na época em que os jornais - ajudavam a moldar uma consciência nacional, levando as pessoas a ficarem atentas aos outros leitores. levando as pessoas a ficarem atentas aos outros leitores (ver p.39).
(Na primeira metade do século XX, especialmente pela eclosão das duas guerras mundiais, teve início o interesse acadêmico pelo estudo da propaganda)
De modo significativo, foi com a era do rádio que o mundo acadêmico começou a reconhecer a importância da comunicação oral na Grécia antiga e na
Idade Média. O início da idade da televisão, na década de 1950, deu surgimento à comunicação visual e estimulou a emergência de uma teoria interdisciplinar da mídia. Influencia: (As séries atuais de televisão copiam o modelo das novelas radiofônicas, que, por sua vez, se moldam nas histórias em capítulos de revistas do século XIX)
Apesar de todas essas ligações, este