Uma analise dos cartéis no brasil

Introdução Os cartéis podem ser definidos rapidamente como um acordo entre concorrentes para, principalmente, fixarem preços ou cotas de produção. Eles são considerados a mais grave lesão a economia de mercado, pois eliminam a concorrência e aumentam os preços dos produtos, obtendo mais lucros, em prejuízo ao bem-estar do consumidor. Produzindo uma cadeia negativa, onde ao limitar artificialmente a concorrência, os membros do cartel prejudicam a inovação, impedindo que novos produtos e processos produtivos surjam no mercado, resultando assim em perdas de bem-estar do consumidor e, em longo prazo, perda de competitividade da economia como um todo.

Setores com maior incidência de cartéis No cenário mercadológico, e possível identificar setores que apresentam maior incidência de formação de cartéis; sendo eles os setores que comercializam um produto de necessidade, geralmente onde existem poucos concorrentes e que dominam mais de 20% de um determinado mercado. Porem, os setores envolvidos em tais acusações vão desde a produção de aço plano, ate transporte aéreo. No Brasil já foi deflagrado o cartel do aço em 1994, cartéis farmacêuticos 2005 e em 2010 foi dada ao setor de combustíveis a maior multa ja aplicada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE em um caso de formação de cartel que envolveu cinco grandes empresas do ramo de gases industriais, entre elas a White Martins que foi condenada a pagar R$ 2,2 bilhões do total que somou a multa. (Gazeta do Povo, 2010).

Consequências dos cartéis para a economia brasileira De acordo com relatório da OCDE (2007), e sabido que os cartéis geram dados para a sociedade e para os mecanismos de mercado. Isso, porque se o consumidor quiser adquirir um produto em um mercado cartelizado, devera entregar parte da sua renda aos donos dos cartéis. Caso opte por não comprar o bem, deixara de consumir um produto que deseja. Conclui-se então, que qualquer que seja a decisão tomada