UM ESTUDO SOBRE AS REPERCUSSÕES DO ALCOOLISMO NA FAMÍLIA
Este estudo teve por finalidade a reflexão sobre as Repercussões do Alcoolismo na Família, associadas às mudanças psicológicas, familiares, sociais e financeiras dos membros que a compõem – do usuário para com a família / da família para com o usuário.
Visto como um dos graves problemas da Saúde Pública, o alcoolismo pode afetar tanto o indivíduo com a dependência quanto às pessoas que convivem com ele em seu dia-a-dia, podendo acarretar nos mesmos fatores psíquicos sociais e emocionais negativos e até riscos para as suas próprias vidas.
Como referencial teórico para este estudo, utilizou-se da abordagem sistêmica, que compreende o alcoolismo como um sintoma denunciador do desequilíbrio do sistema familiar o qual apresenta dificuldades em seu processo de desenvolvimento em todo seu ciclo vital (TRINDADE, 2007).
Para Knobel (apud BALTAZAR, 2004), a família é considerada um grupo primário e natural, sendo que o ser humano para se desenvolver depende da sua interação prévia e social com o ambiente no qual está inserido.
A interação e o comportamento que acontecem entre os membros da família para com o sistema familiar, segundo Piszezman (2007), são determinados pelos acontecimentos da vida de cada um. Baltazar e Moretti (2004) acrescentam que, quando surge a disfunção familiar, essa interação e esse comportamento agem de semaneira negativa para com esse sistema.
A disfunção familiar e a formação de sintomas estão relacionadas com inúmeros fatores atuantes no contexto familiar.
O Álcool é a droga que se tem mais acesso devido à legalização e à falta de fiscalização adequada em estabelecimentos, pois existe uma grande aceitação pela sociedade, por ocasião de realização de eventos, induzida pela mídia, pelo baixo custo e pelas excessivas ofertas nos pontos de vendas (TAUB; ANDREOLI, 2004; UNIAD, s/d).
O uso constante do álcool causa dependência física e psicológica, fazendo com que o usuário se torne um dependente, debilitando