Técnicas de quarta geração

Introdução
O termo “Técnicas de Quarta Geração” (4GT) engloba um conjunto de ferramentas que possuem uma coisa em comum: propiciam ao engenheiro de software a especificação do sistema em uma linguagem de alto nível, e a partir destas especificações a geração automática do código fonte.
Existem pequenos debates ou discussões que dizem que, quanto mais alto for à especificação no nível do software em uma máquina, mais fácil um programa pode ser criado. Por isso o padrão das técnicas de Quarta Geração para a engenharia de software foca na habilidade de especificação do software usando formas de linguagem especializada ou notação gráfica que descreva o problema a ser resolvido em uma forma de fácil entendimento, para que o cliente possa entender.
Atualmente, o ambiente de desenvolvimento de software que sustenta o paradigma 4GT inclui algumas, ou todas, das seguintes ferramentas: linguagens não-procedimentais para consulta de banco de dados, geração de códigos, capacidade gráfica de alto nível e capacidade de planilhas eletrônicas.

As 4 etapas do paradigma 4GT
O paradigma 4GT inicia-se com uma etapa de ‘Coleta de Requisitos’. Na teoria, o cliente descreveria os requisitos, e estes seriam diretamente traduzidos num protótipo operacional. Porém há riscos que podem ser fatais nesta fase do projeto, pois o cliente pode estar inseguro quanto aos requisitos, ou não consiga especificar as informações de um modo que uma ferramenta 4GT possa consumir, pois esta é incapaz de acomodar uma “linguagem natural”.

A próxima etapa trata-se da ‘Estratégia do Projeto’. O diálogo cliente-desenvolvedor continua sendo uma parte essencial da abordagem 4GT, exatamente pelo fato da 4GL não acomodar a “linguagem natural”. Para pequenos projetos é possível mover-se do passo de Coleta de Requisitos para o passo de Implementação usando uma linguagem de quarta geração. Porém para grandes projetos o uso da 4GL sem planejamento causará as mesmas dificuldades (má qualidade, dificuldade