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cafe racer
TAMANHO DO TEXTO
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04/08/2013 - 10h12 - POR JULIO CABRAL
Retrô e com cara de bandida
AS MOTOS CAFÉ RACER, AO ESTILO BRITÂNICO, SÃO A ÚLTIMA MODA DA CUSTOMIZAÇÃO
INSPIRADA NA REBELDIA DOS ANOS 60

Enquanto os Estados Unidos viviam as primeiras confusões envolvendo gangues de motociclistas, registradas magistralmente por Hollywood no filme O Selvagem (1953), com Marlon Brando, ingleses e outros europeus ainda estavam por criar seu próprio jeito bandido de andar sobre duas rodas. Ao contrário dos ianques, que curtiam motos volumosas ao estilo das Harley-Davidson e Indians, os britânicos viveram desde cedo a onda das esportivas. As marcas variavam entre Yamaha, Honda ou Ducati. Alguém pode lembrar da Triumph, que viveu seus tempos de glória naquela época. Porém, antes do predomínio das japonesas, os interessados em voar baixo em duas rodas preferiam as inglesas da Norton, Vincent, BSA e Matchless. Em comum com a moda das norteamericanas estava a vontade de ter uma moto bem diferente das que saíam das fábricas. A fixação dos europeus era alimentada principalmente pelos Grand Prix. As esportivas bretãs eram as mais acessíveis. E facilmente modificáveis. Lá estão os semiguidões fixados nas bengalas da suspensão dianteira, estilo Tomaselli, com pedaleiras recuadas, tudo para aquela pilotagem encarquilhada sobre o tanque de combustível longo e baixo, com encaixe bem definido para os joelhos. Tal como a posição, o ajuste de suspensão é pensado para o desempenho. Outros detalhes também seguiam mais estilo do que funcionalidade, exemplo dos retrovisores espetados nas extremidades das manoplas. Enquanto isso, o banco era protuberante na traseira e fazia as vezes de rabeta – afinal, embora as garupas tenham o seu valor, o lance era imitar um monoposto de competição.
JOHN SURTESS E SUA NORTON NA ILHA DE MAN, NA INGLATERRA, EM 1950 (FOTO: GETTY IMAGES) Não se trata apenas de personalizar a moto. A intervenção é pesada e envolve

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