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Racismo no Brasil e suas consequências.

A principal causa é realmente a atividade escravocrata exercida no Brasil no Século XVI. Tudo começou lá na África e os seus descendentes hoje são punidos com mais crueldade, já que tudo é amplamente camuflado e tacitamente institucionalizado numa sociedade hipócrita, desertora dos direitos humanos. Começando pelas regiões suburbanas que passaram a viver e ainda mais pelas desigualdades sociais. Sem falar pelas leis que costumam instituir para beneficiar esta etnia, distinguindo-a das outras e acirrando competições injustas entre elas.
E muitos ainda culpam os negros por se deixarem cair nas mãos dos malditos e cruéis colonizadores europeus. Será que podiam adivinhar sua falsa bondade num objetivo vulgar de ganância e imperialismo? E ainda mais na frente, aqui no Brasil, houve a criação de comunidades reacionárias, as quais facilitavam as fugas e integrações de escravos fugidos, _eram os chamados "Quilombos".
Há também entre os próprios negros uma síndrome de "coitadinho", onde muitos se deixam levar e dormem nas reivindicações justas de seus direitos. Muitos se vêm indiscriminados e não lutam por seus direitos em face de conflitos com pessoas ricas, outros morrem reclamando das dificuldades e muitos deles vivem em extremas necessidades de penúria e descasos sociais. E ainda há aqueles que repelem o próprio irmão sendo ele de sua própria raça. O racismo pode ser definido não como uma tentativa de descrição das diversas etnias humanas, mas como uma ideo­logia que busca explicar o compor­tamento humano pela sua origem racial. Do ponto de vista político, o racismo visa, apoiando-se em funda­mentos pseudocientíficos, promover a crença da superioridade de uma raça sobre as demais. O ódio e o temor em relação ao outro - o etnicamente diferente - sempre foram, infelizmente, um componente da consciência humana. Mas, na ausência de uma perspectiva dita "científica", o racismo, ao longo dos séculos, foi