Tuberculose
1 INTRODUÇÃO
Ao conversar com nossas avós percebemos que a alegria das mães do passado era ter um filho rechonchudinho, afinal uma criança gordinha era uma criança saudável, hoje, com o aumento do desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis a obesidade é considerada um dos fatores de maior risco para o agravo dessas doenças. A prevenção e o diagnóstico precoce da obesidade são importantes para realizar a promoção da saúde e redução de morbimortalidade, não só por ser um fator de risco importante para outras doenças, mas também por interferir na duração e qualidade de vida, e ainda ter implicações diretas na aceitação social dos indivíduos quando excluídos da estética difundida pela sociedade contemporânea. (Brasil, 2006)
De acordo com Fisberg (2005), a obesidade pode ser considerada um acúmulo de tecido gorduroso, localizado em certas partes ou em todo o corpo, causado por distúrbios genéticos ou metabólicos (hormonais), ou por alterações nutricionais. Na verdade, a condição responsável por praticamente todos os casos de obesidade é o excesso de consumo de alimentos ricos em gorduras e calorias, associado a uma redução acentuada da atividade física. Esse equilíbrio entre o consumo de alimentos e o gasto dos mesmos em atividades físicas é de difícil alcance, percebemos que a obesidade é uma doença de difícil controle, com altos percentuais de insucessos terapêuticos e de recidivas, podendo apresentar, na sua evolução, sérias repercussões orgânicas e psicossociais, especialmente nas formas mais graves. O tratamento da obesidade na criança costuma ser negligenciado, tanto por parte da família como dos profissionais da saúde, normalmente se pensa que quando a criança crescer vai emagrecer, porém, não são estes resultados que percebemos nas últimas décadas. Uma criança obesa que mantém seus hábitos provavelmente será um adulto obeso quando crescer. (KARASEK, 2009)
A caracterização dos fatores determinantes