Tráfico de africanos para o Brasil
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA - PIBID
Subprojeto de HISTÓRIA
Coordenadores: Dr.ª Isabela Candeloro Campoi e Dr. Ricardo Tadeu Caires Silva
Bolsista: Gustavo Poldo
Objetivo: Pela mudança ocorrida em relação a troca de classes, deixando o 9 ano, e assumindo o 1 ano do Ensino Médio, a minha intenção é através de uma parte selecionada do livro de Boris Fausto – História Concisa do Brasil, poder melhor explicar aos alunos a chegada dos povos africanos, sua chegada, sua convivência com o branco e o indígena e principalmente o seu cotidiano. De modo em que eles possam obter um sentido mais amplo do determinado tema proposto pelo PIBID, para assim efetuar novas oficinas.
Materiais: Televisão.
TEXTO
Ao percorrer a costa africana no século XV, os portugueses haviam começado o tráfico de africanos, facilitado pelo contato com sociedades que, em sua maioria, já conheciam o valor mercantil do escravo. Nas últimas décadas do século XVI, não só o comércio negreiro estava razoavelmente montado como vinha demonstrando sua lucratividade. Os colonizadores tinham conhecimento das habilidades dos negros, sobretudo por sua rentável utilização na atividade açucareira das ilhas do atlântico. Muitos escravos provinham de culturas em que os trabalhos com ferro e a criação de gado eram usuais. Sua capacidade produtiva era assim bem superior à do indígena.
Os africanos foram trazidos do chamado ´´continente negro`` para o Brasil em um fluxo de intensidade variável. Os cálculos sobre o número de pessoas transportadas como escravos variam muito. Estima-se que entre 1550 e 1855 entraram pelos portos brasileiros 4 milhões de escravos, na sua grande maioria jovens do sexo masculino.
A região de proveniência dependeu da organização do tráfico, das condições locais na África e, em menor grau, das preferências dos senhores brasileiros. No século XVI, a Guiné (Bissau e