tromboebolismo pulmonar

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TROMBOEMBOLISMO PULMONAR

1. GENERALIDADES:

Frequente: causa 5% dos óbitos hospitalares.
Só que não é tão frequente a sua suspeita.
10% das tvp -----> 1 episódio de tep e 10% de óbitos (4 primeiras horas).
Malpighi foi o primeiro a descrevê-lo em 1686: pólipos apareciam em profusão no coração e nos pulmões das vítimas que morriam de sufocação.
Laennec em 1819 registrou os achados anormais da sufocação no parênquima pulmonar, aos quais denominou de apoplexia (infarto hemorrágico), porém não descreveu que esses achados eram no interior dos vasos do pulmão.
Curveillier em 1828 e Paget em 1844 descreveram com detalhes os trombos em veias periféricas e em vasos pulmonares, mas eles não fizeram associação entre os dois locais.
Wirshow no meio do século XIX explicou de maneira melhor a fisiopatogenia, mostrando que coágulos, músculo, borracha, etc., colocados em veias jugulares de cães podiam ser recolhidos em arterias pulmonares. Ele demonstrou que a embolia nem sempre resulta em um infarto pulmonar, haveria uma proteção perfusional das artérias brônquicas. É dessa época a tríade de Wirshow (E-L-H) que vale até os dias de hoje.
Trabalhos no HC mostram que 10 a 15% dos casos ocorre em casos de deficiência de antitrombina 3, de plaquetas, hemoglobina C e S, presença de anticoagulante lúpico e anormalidades do plasminogênio
Pode haver embolias de outra natureza, como gasosa, gordurosa, neoplásica, séptca, líquido amniótico, parasitos (esquistossomose), etc.

2. TROMBOSE VENOSA PROFUNDA:

Fatores de risco: IC, pós-op., neoplasia, doença pulmonar crônica, gravidez e pós parto, obesidade, diabete, fratura de bacia, fratura. de membro inferior, queimados, vasculopatia periférica, varizes de membros inferiores, imobilidade prolongada e uso de anticoncepcionais.
Inicia-se em um ninho plaquetário junto às válvulas onde o fluxo sanguíneo é turbulento, e há depósito de fibrina formando o trombo.
Diagnóstico Clínico: acurácia de 50%.
Exames complementares:

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