Tribos urbanas

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A expressão "tribo urbana" foi criada pelo sociólogo[->1] francês Michel Maffesoli, que expressão ganha força três anos depois com a publicação do seu livro O Tempo das Tribos[->2]: O declínio do individualismo nas sociedades de massa.8[->3]
Segundo Michel Maffesoli[->4], seja ela qual for, o que está em jogo é a potência contra o poder, mesmo que aquela não possa avançar senão mascarada para não ser esmagada por este.Esses grupos não têm projetos ou objetivos específicos13[->5] a não ser pelo partilhamento, no "aqui-agora".
As tribos reforçam "um sentimento de pertença" e favorecem "uma nova relação com o ambiente social".Elas podem, por um lado, ser expressa pela tolerância. Os frequentadores são incitados a respeitar o "meio ambiente e outras pessoas, independente de credo, raça, religião, gostos e opiniões".A outra face dessas "homossocialidade" tribal é a exclusão do "diferente" a partir da violência, coisa bem presente no fanatismo e no racismo de algumas tribos.
Isso não quer dizer, no entanto, que as tribos urbanas sejam passivas20[->6] ou que não prestem atenção no jogo político.O que as tribos fazem é evitar as formas institucionalizadas de protesto das quais o proletariado se vale.
Rivalidades entre tribos urbanas têm sido registradas desde os anos 1960[->7] Num ato marcante foi quando carecas do ABC[->8] obrigaram dois jovens a pular de um metrô em movimento.
Solução – parte final “Diga me com quem andas que direi quem Tu és” A tribo, para alguns de seus integrantes, é uma família, um local de refúgio, um objetivo de vida. Muitas das vezes, o integrante busca em sua tribo uma fuga para seu problemas pessoais, um numero maior de amigos, um grupo onde possa expressar seus sentimentos e idéias, ou até mesmo extravasar sua raiva e ódio .
Algumas tribos sofrem preconceito e uma má interpretação por parte da sociedade, por adotarem um visual diferente, exemplo: Rockeiros, Emos, Hippies, Punks, Skinheads e outros. Vale Ressaltar que