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733 palavras 3 páginas
O autor do livro dividiu o livro em três parte: O fenômeno religioso, a religião como utopia e a religião como esperança
Na primeira parte Kemp trata da questão do fenômeno religioso. Ele busca mostrar essa questão no ponto de vista histórico-antropológico. Kemp faz um pergunta, o que é a religião? E ele define a religião como algo que surge paralelamente as descobertas do próprio ser humano. A religião passa a ser um sentimento que busca a subsistência, o sentido da vida e a morte. E com isso segue o desejo do homem pela transcendência. Kemp demonstra com fatos arqueológicos que o homem procura alguma força superior, ou algum ser superior ao próprio ser humano.
Na segunda parte Kemp trata da questão da religião como utopia. Nesta parte se apresenta os questionamentos de Comte, Marx, Feuerbach e Freud. Para Marx a religião é uma ilusão talvez devido às influências que recebe de Hegel, seu mestre , para Freud a religião também seria uma invenção do homem, fruto da imaginação. O autor busca identificar a religião como construção imaginária (utopia), de perspectiva antropológica. A imaginação torna-se o ponto chave desta segunda parte, pois mostra que existe certa diferença entre os homens e os animais. Os homens possui uma vida interior diferente da exterior e os animais apresenta uma vida interior idêntica ao exterior. O autor também lança a sua resposta em relação a criação de diversas religiões, ele diz que para esta pergunta há várias respostas que são respondidas sem a compreensão e o verdadeiro significado do que é a religião para o homem.
Na terceira parte Kemp trata da questão da religião como esperança. O “homo religiosus” é fundamentalmente um homem que espera, é o que vive entre aquilo que é e o que ainda não é. Ele espera e trabalha para que o ainda-não aconteça. O religioso é aquele que, apesar de estar morrendo de sede, ainda acredita na água. A esperança é um estado de ser. O homo sperans age para ver o mais depressa possível o

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