tratamento do alcoolismo com auxilio de substancias .
A Naltrexona atua principalmente como antagonista opióide, sendo uma de suas utilidades o tratamento em casos de overdose envolvendo agente opiáceos. Geralmente, a terapêutica empregada para o tratamento do alcoolismo envolve o uso concomitante da Naltrexona com o Dissulfiram, um agente inibidor da Aldeído Desidrogenase e tornando assim o consumo de álcool extremamente mais tóxico pelo acumulo excessivo de acetaldeído nos hepatócitos. Aparentemente esta terapêutica é realizada para se evitar o desejo em se beber, mas nem sempre é isto que acontece. Em muitos casos ainda sim ocorre o desejo intenso em beber devido à abstinência, mesmo com o uso da Naltrexona.
Este Achado foi descrito por Sinclair e Colaboradores nos anos de 1989 e 1990. A prerrogativa científica baseia-se no seguinte mecanismo: em algumas regiões que são responsáveis por desencadear o efeito da dependência química quando utilizados agentes químicos específicos, há a expressão e externalização de receptores opióides devido à liberação de opióides endógenos. Para que o tratamento com a Naltrexona seja efetivo, deve ocorrer a ligação da mesma com os receptores de opióides e promover o efeito antagonista. Entretanto, os receptores não estão externalizados na abstinência do álcool pela falta de liberação de opióides endógenos. Desta maneira, a medicação atua menos efetivamente em casos onde há deficiência na quantidade de receptores de opióides externalizados nas células nervosas responsáveis pela dependência química.
A proposição de Sinclair e colaboradores para contornar este fato foi desenvolver uma metodologia na qual