Transtorno do Pânico

SALUM, G. A. ; BLAYA, C. ; MANFRO, G. Transtorno do Pânico. Revista de Psiquiatria. Rio Grande do Sul, V. 2, N. 31, 2009.

O artigo refere-se a pesquisas sobre o transtorno do Pânico (TP), de acordo com o material pesquisado, entende-se que o TP tem como características ataques de pânico, sensações de medo, seguido de mal estar intenso, acompanhado por sintomas físicos, que se iniciam de forma brusca.
Segundo pesquisas, o Transtorno do Pânico, atinge pacientes na fase da adolescência até os 45 anos de idades, tais ataques duraram aproximadamente 10 minutos, podendo ser com ou sem agorafobia (s.f. Temor ou medo angustiante que certas pessoas experimentam quando atravessam uma praça, uma rua, ou se vêem no meio da multidão). Devido aos sintomas causados pelo TP, até que se chegue a esse diagnóstico, muitos pacientes recorrem a serviços médicos por vários anos (podendo chegar a uma década) em busca de resposta para tais sintomas.
O TP também está relacionado a experiências traumáticas na infância, vida estressante na fase adulta, perdas, quadros de ansiedade, tabagismo e alcoolismo. Relatos apontam que fatores genéticos e ambientais também são atribuídos aos surgimentos dessa patologia e que comorbidade Psiquiátrica (s.f. Designação de duplo diagnóstico. Corresponde a associação de pelo menos duas patologias num mesmo paciente.) é regra no transtorno do pânico e não exceção.
O tratamento para pacientes com quadro clinico de TP é feito através da psicoterapias e psicofármacos, quando precoce promove ao individuo menos sofrimento e menos gastos com serviços médicos.
Para um grande número de pacientes o Transtorno do Pânico pode ser considerado um transtorno de curso crônico, por esta razão o fato de abandonarem o tratamento, resulta em recaída. “O TP está classificado no DiagnosticandStatistical Manual of Mental Disorders,FourthEdition, TextRevision (DSM-IV-TR), dentro do grupo de transtornos de ansiedade, e os critérios definidos pelo DSM-IV-TR são muito