Transporte aquaviario fluvial9

1787 palavras 8 páginas
Transporte Aquaviario Fluvial

O transporte hidroviário no Rio São Francisco, era navegado desde há muito, por uma classe de embarcações hoje praticamente extinta pelos "gaiolas". Tal via sempre foi navegável no trecho compreendido entre a cidade mineira de Pirapora e a baiana de Juazeiro ou a pernambucana de Petrolina (Juazeiro e Petrolina são cidades geminadas, separadas apenas pelo rio São Francisco), com 1371 km de extensão, mas sofreu algumas alterações no decorrer dos anos. Com a construção da barragem da Usina Hidrelétrica de Três Marias, no Estado de Minas Gerais e a montante de Pirapora, as vazões do São Francisco foram regularizadas, isto é, a água acumulada no reservatório de tal barragem no período das cheias é liberada para geração de energia elétrica no período das estiagens, fazendo que não se tenha a jusante, grandes cheias nem rigorosas estiagens, principalmente estas. De Juazeiro-BA/Petrolina-PE até a cidade de Santa Maria da Boa Vista-PE, em um trecho de cerca de 150 km, as condições de navegação apesar de não serem ideais, em vista do grande número de pedrais, podem ser adaptadas com obras civis hidroviárias, tornando o trecho seguro à navegação. As partes extremas, superior e inferior da Bacia, apresentam bons índices pluviométricos, enquanto os seus cursos médio e submédio atravessam áreas de clima bastante seco. Em grande parte no Vale do São Francisco, as áreas mais propícias ao aproveitamento agrícola situam-se às margens desse rio. Por esse motivo é nas proximidades do rio que se encontra a maior parcela da população do vale.
Características da Bacia do São Francisco
Área aproximada em km²: 641.000
Estados abrangidos: Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal, Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe.
Principais rios: São Francisco, Paraopeba, Indaiá, Pará, Abaeté, das Velhas, Jequitaí, Paracatu, Urucuia, Verde Grande, Carinhanha, Corrente e Grande.
Rios considerados: São Francisco e Grande
A

Relacionados