Transplantes de orgãos
O transplante de órgãos é um fator determinante de continuidade da vida para algumas pessoas. Existem milhões de pessoas necessitando de um transplante, e com essa demora sonhos acabam entrando na fila de espera só aguardando o momento tão esperado de retomar a vida.
História
No século II A.C., na Índia houve o primeiro relato de um transplante de órgão, que neste caso se tratava de transplantar a pele de uma região do corpo para outra como tratamento de queimaduras e feridas graves (enxerto).
O transplante de órgãos entre indivíduos diferentes só foi possível a partir do século XX, depois de muitos fracassos. Neste caso o sucesso se deu em 1954 nos E.U.A., com um transplante renal, realizado ente irmão gêmeos idênticos (isólogos).
O Transplante
O doado poderá estar vivo ou morto. No caso de pacientes vivos o receptor não precisa esperar na fila, ele é feito assim que se consegue um doador voluntário e após todos os exames pré-operatórios estarem prontos. Muitas vezes um paciente a espera do transplante tem vários doadores na família. O que fazemos é mapear geneticamente todos eles, e ao final, aquele potencial doador que for geneticamente mais parecido como receptor será o doador preferencial. Se por algum motivo aquele doador preferencial tiver algum problema e não possa doar, passamos para o segundo mais compatível, e assim por diante.
Quando o paciente não tem doadores voluntários ou quando o transplante é de algum órgão que não permita a doação em vida, o processo é diferente. Enquanto que no transplante entre vivos escolhe-se o doador, no transplante cadavérico, quem é escolhido é o receptor. Todos os pacientes que se encontram na fila de transplante passam pelo mapeamento do HLA. Seus dados ficam em uma rede informatizada controlada pela instituição responsável pelo transplante de órgãos. Quando há confirmação de morte cerebral de um potencial doador, a equipe de