Transplante Renal

O Transplante
O auto custo da dialise e todas as limitações impostas por ela, despertam nos pacientes nefropatas a vontade de receber um rim e voltarem a ter quase 100% de sua rotina normal. Os rins podem ser doados de duas formas. Por um doador vivo compatível que tenha parentesco de até 4º grau com o receptor ou pessoas sem parentesco, mas com autorização judicial. Ou por um doador cadáver compatível, que teve morte encefálica confirmada.
Na transplantação de um doador vivo, é necessário seguir um fluxo protocolado, que consiste nas seguintes etapas:
Ter a certeza que não há nenhuma contraindicação emocional ou física.
Exame ABO para verificar se a tipagem sanguínea é compatível.
Realização do cross-match, que avalia se os anticorpos do receptor agira contra os antígenos do doador, com o objetivo de averiguar uma possível rejeição do órgão.
Exame do Sistema HLA, para comprovar a compatibilidade através da analise de leucócitos e células do doador e do receptor.
É comprovado se o rim doado, não afetara a saúde do doador.
Inicia-se o tratamento com medicamentos imunossupressores para o receptor.

Já para o transplante de um doador cadáver, o protocolo é feito da seguinte forma:
Comprovar a morte encefálica
Obter autorização da família
Constatar que não há nenhuma patologia que posso atrapalhar o transplante
Exames pra comprovar a compatibilidade
Escolher o receptor com maior compatibilidade
Entrega do órgão a instituição que realizara o transplante
Obs: A retirada do rim pode ser feita em até 30 minutos após a parada cadíaca, e deve ser transplantado em até 48 horas.

Para verificar a compatibilidade dos tecidos entre doador e receptor e também encontrar e tratar qualquer problema que possa aparecer no momento da cirurgia é preciso fazer uma bateria de exames.
Exames no doador:
Fator ABO, o fator RH não é necessário.
Tipagem HLA
Cross-match
E também, se faz necessário o acompanhamento psicológico Exames no receptor:
Exames