Transplante Cardiaco

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Conforme os registros da International Society for Heart and Lung Transplantation (ISHLT)1, estimam-se três mil transplantes cardíacos realizados anualmente no mundo estima-se que 50% dos pacientes estejam vivos em 10 anos pós-transplante
Comorbidades, infecções, neoplasias, morte súbita, episódios de rejeição celular e humoral e a doença vascular do enxerto (DVE) aparecem como fatores de risco com influência importante sobre a expectativa de vida pós-transplante. O objetivo do seguimento clínico desses pacientes é justamente monitorar e prevenir o aparecimento desses fatores de risco, buscando uma melhora contínua do prognóstico de curto e longo prazos.
A DVE encontra-se entre as principais causas de morbimortalidade após o transplante cardíaco. Dessa forma, analisar as lesões ateroscleróticas presentes na DVE tem permitido reconhecer elementos fisiopatológicos do pós-transplante, como a morfologia das placas ateroscleróticas, a anatomia dos vasos coronarianos e os processos de rejeição do enxerto cardíaco.
Foi realizado um ensaio epidemiológico retrospectivo observacional com pacientes, não consecutivos, submetidos ao transplante cardíaco ortotópico no estabelecimento de saúde Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba (ISCMC). Foram analisados antecedentes clínicos, fatores de risco cardiovascular, medicamentos em uso e exames complementares solicitados a critério do serviço de transplante. Esses dados foram obtidos por meio da pesquisa aos prontuários do ambulatório de transplante cardíaco e das consultas de seguimento desses pacientes.
Segundo os dados obtidos, 80,51% da população (n = 62) estavam em uso de inibidores de calcineurina, especialmente a ciclosporina (76,52% ou n = 59), e apenas 3,89% (n = 3) usavam tacrolimus. Os sujeitos estudados estavam em uso da associação com agentes antiproliferativos (azatioprina em 11,68% ou n = 9, e micofenolato sódico em 88,31% ou n = 68); 19,48% (n = 15) utilizaram inibidores do sinal de proliferação

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