TRANSPLANTE CARD ACO

HISTÓRIA: Há pouco mais de cem anos (1905), iniciaram-se os primeiros trabalhos cirúrgicos experimentais de transplante de tecidos e de órgãos como o coração, realizados por um cirurgião nascido em Lyon, na França, Dr. Aléxis Carrel, que depois se fixou nos Estados Unidos, onde realizou a maioria de seus trabalhos experimentais. Porém foi na África do Sul que em 03 de dezembro de 1967 o cirurgião cardiovascular Dr. Christiaan Barnard realizou o primeiro transplante cardíaco com sucesso.
TIPOS: ORTOSTÓTICO: O transplante cardíaco ortotópico é frequentemente associado ao desenvolvimento de insuficiência tricúspide, em longo prazo, geralmente de caráter progressivo.
HETEROTÓPICO: O transplante heterotópico é uma alternativa ao ortotópico. Em pacientes com impossibilidade de utilização de dispositivos de assistência circulatória mecânica esta opção estaria indicada apesar do pior desempenho hemodinâmico e menor sobrevida.
INDICAÇÃO: O transplante cardíaco é reconhecido como o melhor tratamento para a insuficiência cardíca refratária. A avaliação da resistência vascular pulmonar e o teste cardiopulmonar devem ser realizados em candidatos a transplante cardíaco. Na impossibilidade de realizar o teste cardiopulmonar, o teste de caminhada de 6 minutos é uma alternativa válida. Quando à distância percorrida é menor do que 300 metros, há associação com maior mortalidade e, portanto indicado ao transplante. Também são indicados pacientes que apresentam: insuficiência cardíaca refratária, aos que apresentam intolerância aos betabloqueadores se o ponto de pico do VO² for de 14ml/kg/min, aos que são tolerantes aos betabloqueadores se o VO² for de 12ml/kg/min, pacientes que fazem uso de ventilação mecânica e/ou suporte circulatório, pacientes portadores de insuficiência cardíaca avançada, entre outros.
CONTRAINDICAÇÃO:
ABSOLUTA:
1. Resistência vascular pulmonar fixa
2. Doenças cerebrovasculares e/ou vasculares periféricas graves
3. Insuficiência hepática irreversível
4.