TransicaoParaUmaIgrejaEmCelulas 1

12504 palavras 51 páginas
A OPÇÃO DA TRANSIÇÃO DE UMA IGREJA EM CÉLULAS

A PIBCGMS com mais de 80 anos de organização iniciou um processo de avaliação do seu ministério. A equipe pastoral, que na ocasião contava com quatro pastores junto aos líderes locais, decidiu realizar esta avaliação da missão da igreja. Nas palavras do atual pastor-presidente e responsável deste “processo de transição para uma igreja em células” Gilson Breder, decidiram iniciar um processo de autocrítica. Breder aponta que:
Buscando a Deus com muita oração e submissão, a Equipe Pastoral, com a ajuda da Liderança, buscou na autocrítica, uma aliada para fazer uma leitura da realidade da Igreja, com vistas a mudanças estratégicas para corrigir suas falhas.
Primeira Etapa da Transição
A descoberta das necessidades da igreja levou o ministério local a decidir pela opção do “modelo da igreja em células”. As razões da escolha deste modelo não foram explicitadas. Existia o sentimento que, diante à realidade da igreja e do desenvolvimento social, tornava-se urgente uma avaliação do ministério e, após a avaliação, a igreja devia desenvolver um projeto que trouxesse a eficácia da sua fé e o cumprimento de sua missão. As carências que foram detectadas na análise indicavam que a igreja, embora desenvolvendo um ministério com relativo sucesso, tinha em contrapartida a descoberta das fraquezas que este relativo sucesso trazia. Breder, em sua palestra, apontou que a PIB de Campo Grande tinha:
Boa atração de novas pessoas - ineficácia na integração dos interessados. A integração maior era esperar que o interessado retornasse aos cultos onde poderia desenvolver uma amizade.
Bom crescimento numérico - aumento da impessoalidade. Não existia um “projeto de vida” onde o neo-cristão pudesse ter uma visão para onde estaria indo e como poderia desenvolver-se.
Bom nível de resposta ao arrependimento - ineficácia no atendimento. A expectativa do atendimento ficava, em sua maior parte, com alguns membros, ou contatos

Relacionados