A partir da evolução na manipulação do material genético de animais e plantas, pôde-se aprender a modificar e "aprimorar" os mesmos, por meio de combinações que não aconteceriam naturalmente. Esse processo é chamado de Transgênese. O objetivo principal dessas alterações é incrementar a qualidade do alimento (proveniente das plantas e animais), seja tornando-o resistente a pragas, acelerando seu crescimento ou aumentando a quantidade produzida. As combinações ocorrem entre diferentes materiais genéticos de diferentes espécies, unindo as características favoráveis de cada um e criando um ser "superior" aos que o geraram. Normalmente utiliza-se o DNA de fungos, bactérias ou vírus aliado ao da planta/animal, dependendo da característica de interesse, seja ela comercial, agrícola ou veterinária. Os principais alimentos que possuem alguma parte transgênica são: o milho, óleos de cozinha, soja, mamão papaya, queijo, pão, bolos e biscoitos, abobrinha, arroz, feijão e salmão. Desde a safra de 2012/2013, a área ocupada por plantações transgênicas é superior à das não modificadas geneticamente. Mas essa técnica na verdade não traz nenhum ponto positivo, quando posta frente a frente com os problemas desencadeados, tais quais: aumento do uso de agrotóxicos (decorrente da resistência progressiva de insetos e ervas daninha), perda de biodiversidade (pois os transgênicos contaminam as sementes normais e os agrotóxicos afetam negativamente o solo e o ambiente), problemas de saúde em certas pessoas (alergias, por exemplo), etc. Além disso, não há estudos nem testes a médio e longo prazo dos efeitos dos transgênicos em seres humanos, tornando desconhecida a segurança desses para a nossa saúde. Baseado nessas informações pode-se confirmar com boa margem de segurança o que disse a organização global Greenpeace, "[...] os transgênicos são um problema, e não a solução, para a fome no mundo". A forma de plantação em que