Transg Nicos

1) INTRODUÇÃO Nos últimos 200 anos, as experiências de Mendel com as ervilhas marcaram o início dos estudos de genética na alimentação e nutrição. A partir de então, os estudos genéticos relativos a alimentos resultaram em enormes avanços na produção dos alimentos utilizados pelos animais e pelo homem. O grande avanço nesse ramo ocorreu em 1972, com a observação da bactéria Agrobacterium tumefasciens. Ela possui a capacidade de inserir parte de seu código genético no genoma de seu alvo. Então, com base nesse conceito, cientistas estão aprimorando essa tecnologia, objetivando maior segurança alimentar e nutricional. As chamadas plantas transgênicas são aquelas que tiveram introduzido em seu código genético um novo gene. Genes são elementos presentes no núcleo das células que contêm, codificadas, todas as informações necessárias à vida. É importante salientar que o código genético é transmitido aos descendentes. A engenharia genética permite transferir um gene de um organismo para outro, mesmo de espécies diferentes, sem o emprego dos processos normais de reprodução. Esse gene transferido pode conferir suas propriedades ao organismo que o recebe. A disponibilidade de novos alimentos geneticamente modificados abre uma perspectiva de maior produção de alimentos com a necessária preservação do meio ambiente. O tomate, a soja, a batata e o milho foram os primeiros alimentos a serem modificados através da transgenia, controlando o seu amadurecimento e tornando-os mais resistentes a agrotóxicos ou a certas pragas. Eles fazem parte da chamada primeira onda de produtos geneticamente modificados, na qual são mantidas as características dos produtos convencionais e a alteração genética às vezes aumenta sua durabilidade e, outras vezes, os protege contra “agressores externos”. Já a segunda onda, o alimento tem sua composição modificada em relação ao alimento tradicional. É o que já se alcançou em relação à composição em aminoácidos, aumentando o teor de