Transfusão sanguinea

A transfusão de sangue é uma pratica que consiste em injetar sangue a um paciente que tenha sofrido de grande perda ou que esteja por uma doença no seu próprio sangue.
Em algumas situações clinica, a transfusão pode representar a única maneira de se salvar uma vida ou melhorar rapidamente uma grave condição (manual técnico hemovigilancia).
Os efeitos benéficos das transfusões de sangue que são observados desde o inicio do século XIX, período ao qual é atribuída a realização da primeira transfusão de sangue humano, foi atribuída a James Bludell,em 1818.

No final do século XIX, problemas com a coagulação do sangue e reações adversas continuaram a desafiar os cientistas. Quando foram tentadas transfusões sanguíneas de uma pessoa para outra, ocorreu em geral aglutinação imediata ou retarda com a hemólise das hemácias, resultando em típica reação de transfusão, que com frequência levava a morte (Guyton).
Pelo menos 30 antígenos comuns e centenas de outros antígenos raros cada um deles pode ocasionalmente causar reações antígeno-anticorpo foram encontrados nas células do sangue humano. Dos tipos particulares de antígenos tem maior probabilidade de causar reações nas transfusões sanguíneas. Eles são o sistema ABO e o sistema RH. Em 1901, o imunologista austríaco Karl Landsteiner descreveu os principais tipos de células vermelhas A,B,O e mais tarde o AB, onde foi possível se estabelecer quais eram os tipos de células compatíveis e que não causariam reações desastrosas, culminando com a morte do receptor. Após quatro décadas da descoberta do sistema ABO, foi identificado o fator RH.

Sistema ABO- Classifica o sangue segundo a presença ou ausência de antígenos (Ag) na superfície das hemácias. São esses antígenos (também chamados aglutinogênios por causarem, com frequência aglutinação das células sanguíneas), devido ao modo de herança desses aglutinogênios, as pessoas podem ou não ter qualquer um desses antígenos em suas células, podem ter apenas um ou