Transformações Urbanas do Café em São Paulo

AS TRANSFORMAÇÕES
URBANAS E ARQUITETÔNICAS
DE SÃO PAULO DO CAFÉ À
INDÚSTRIA

A cidade de São Paulo do início do século passado até o início do caféferrovia morar era bem diferente do mundo burguês contemporâneo.
Há um século São Paulo ainda lembrava a época colonial.
A existência dos muros, no primeiro século, pode ter condicionado o traçado de algumas ruas, irregularmente. Uma acrópole que abrigou a cidade em seus três primeiros séculos de existência.
Dentro da colina se formava um triângulo, composto pela Rua Direita de
Santo Antônio (hoje como Rua Direita), Rua do Rosário (chamada 15 de Novembro) e Rua Direita de São Bento (hoje São Bento). Ambas as ruas Direitas eram planas e retas. Essas ruas estreitas e irregulares, com suas ladeiras íngremes constituem talvez a única herança colonial, pois os edifícios dos séculos anteriores sobraram poucos e foram muito modificados.
Até a Segunda Guerra, todos os comércios e serviços permaneciam nessa área. A colina era centro de encontro dos tropeiros por isso foi-se formando pequenos sítios e chácaras, porém essas não tinham funções agrárias, era uma forma de viver nem urbana, nem rural, até a chegada da ferrovia.
Até então São Paulo era formada por altas torres, casas térreas, sobrados e a cadeia. As ruas eram sem calçamento e de terra. As casas eram de paredes de taipa de pilão, protegidas por beirais.
A primeira estrada foi a calçada ligando São Bernardo a Cubatão, pavimentada com lajes de pedra. Logo em seguida foi criado o primeiro Plano
Diretor, um plano para guiar a cidade em seu desenvolvimento (1792).
Lorena foi o primeiro governo a registrar a dificuldade um projeto para continuidade das ruas com arte, pois havia do lado um terreno monstruoso e desigual, o morro do Chá.

Lorena uniu as duas encostas do ribeirão, construindo uma ponte de pedra sobre o mesmo, ficando o núcleo histórico ligado ao Piques, de onde saía a estrada para Sorocaba, estrada das mulas.
No governo de