Transformações societárias: Suas fases e rebatimentos para a classe trabalhadora
1 Agda Alves Soares e Léia Cristine Seixas
RESUMO
Transformações societárias:Trata-se de um fenômeno que desencadeou na década de 1970, mais teve sua fase de consolidação plena nos anos 1980 e 1990. As transformações societárias tem rebatimentos na sociedade, em especial na vida da classe trabalhadora, como um todo e influenciam principalmente nos aspectos social, político, econômico e cultural, atingindo tanto a reprodução da vida material como o campo da subjetividade. São mudanças decorrentes do desenvolvimento dos processos de reestruturação produtiva, da globalização e da fixação do ideário neoliberal. A década de 1975 é marcada pela crise de superprodução, neste sentido o capital viu-se obrigado a dar respostas que contivessem os efeitos de tal crise. Tal processo envolve mudanças onde estão inseridas as novas formas de gerir o mercado e a produção. No cenário da reestruturação produtiva encontram-se a geração da indústria eletrônica. Logo, tem-se em efetividade a era da telecomunicação, da robótica e da informática podendo assim ser observada a troca do trabalho vivo pelo trabalho morto, ou seja, a substituição do homem por máquinas além da desvalorização da força de trabalho e da formação (proposital pelo capital) do exército industrial de reserva. No âmbito mundial, depois da fase clássica do imperialismo, deu-se o welfare State, sendo assim, após a segunda guerra mundial temos o que foi considerado como a terceira fase do imperialismo. Durante esse processo, incluindo o contexto de crise pós 1975, a economia mundial, o trabalho e a produção sofreram alterações, entretanto, os monopólios mantiveram lugar garantido na economia mundial. A classe trabalhadora, como visto, é vítima constante desse processo isso reflete na fragmentação e fragilização dos sindicatos, na desvalorização da mão de obra, na flexibilização de direitos entre outros. O Brasil em sua