Transformação social

1401 palavras 6 páginas
Euclides da Cunha
Euclides Rodrigues Pimenta da Cunha nasceu em Cantagalo (RJ), no dia 20 de janeiro de 1866. Foi escritor, professor, sociólogo, repórter jornalístico e engenheiro, tendo se tornado famoso internacionalmente por sua obra-prima, “Os Sertões”, que retrata a Guerra dos Canudos.
Era filho de Manuel Rodrigues Pimenta da Cunha e de Eudóxia Moreira da Cunha. Manuel Rodrigues era baiano, pertencia à geração romântica de Castro Alves e fazia versos de inspiração humanitária e social. Órfão de mãe aos três anos de idade, Euclides fez os primeiros estudos em São Fidélis. Depois de frequentar vários estabelecimentos, concluiu o curso de humanidades no Colégio Aquino, tendo sido ali discípulo de Benjamin Constant. Com outros companheiros, fundou o jornal O Democrata, onde publicou as composições líricas das Ondas, o curioso caderno de 84 poesias, onde já se expressam as amarguras e os arroubos do seu gênio nascente.
Em 1884, matriculou-se na Escola Politécnica. Dois anos depois assentou Praça na Escola Militar, às vésperas de 89. Os trabalhos da Revista da Família Militar bem revelam as inspirações daquela mocidade republicana. Em 1888, ocorreu o episódio de insubordinação que ficou famoso, no qual Euclides da Cunha lançou aos pés do ministro da Guerra, conselheiro Tomás Coelho, a sua espada de cadete. Submetido a Conselho de Guerra, foi, por seu ato de indisciplina, desligado do Exército. Mudou-se para São Paulo e iniciou, a convite de Júlio Mesquita, uma série de artigos. Partiu, então, para São Paulo, onde passou a escrever no jornal A Província de S. Paulo. Proclamada a República, voltou à carreira militar, fazendo o curso de artilharia na Escola Superior de Guerra e, em seguida, os de estado-maior e engenharia militar, bacharelando-se em matemática e ciências físicas e naturais. Foi, então, promovido à primeiro-tenente. Continuou atuando na imprensa, tratando de diferentes problemas do país. Apoiador de Floriano Peixoto, recusou, contudo, qualquer

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