tradução de jornal

De John Locke a Sigmund Freud, filósofos e psicólogos acreditaram que nós nascemos sem princípios morais. Muitos de nós tomamos como certo que bebes nascem egoístas e é papel da sociedade - e especialmente dos pais- transformar eles de pequenos sociopatas em seres civilizados. No livro Just Babies, Paul Bloom argumenta que os humanos são realmente conectados fortemente a um senso de moralidade. Bloom demonstra que mesmo antes de poderem falar ou andar, os bebes julgam a bondade ou maldade das ações dos outros. Sentem empatia e compaixão, agem para acalmar os aflitos e possuem um rudimentar senso de justiça.1
O livro é organizado em sete seções que envolvem uma pesquisa sobre a moralidade nos bebes para o compreendimento de suas implicações na sociedade adulta. Bloom apresenta aos bebês de um ano um teatro de fantoches em que existem dois personagens, o bom – que devolve a bola para quem jogou- e o personagem mal – que foge com a bola. A cada fantoche era dado um brinquedo, mas os bebês podiam escolher apenas um. Quase todos negaram o brinquedo ao fantoche mau. Um bebê se sentiu tão insultado que jogou o brinquedo for a e bateu na cabeça do fantoche.
Para Bloom se a moralidade for realmente inata nós poderíamos simplesmente confiar em nossas intuições para produzir uma sociedade justa. Mas a versão instintiva de moralidade que nós nascemos é falha. Embora capazes de demonstrar bondade, para Bloom, humanos são, por natureza, intolerantes e limitados. Essa é a razão porque a história humana inclui escravidão e genocídio, ambos eram vistos como moralmente defensíveis por seus praticantes. Influências culturais e nossa própria capacidade para reconhecer é o que nos permite desenvolver o refinado, senso de certo e errado que nos faz mais do que meros bebes.2

Bloom escreve, “psicólogos começaram a fazer uso de um dos poucos comportamentos dos quais bebês podem controlar: o movimento dos olhos. Estudando o “tempo de olhada”, cientistas observaram o que