TrabalhoShimizu

1478 palavras 6 páginas
Erem Santa Ana
Disciplina: Português

Marcos Bagno
Preconceito linguístico

Olinda
Abril/2015

João Victor Bezerra Shimizu Orientador: Prof. Hugo Bulhões.
1- Apresentação

Marcos Bagno, mineiro de Cataguases, é autor de livros infantis, juvenis e, além disso, já escreveu um livro de contos, A invenção das horas, ganhador do IV Prêmio Bienal Nestlé de Literatura em 1988. Em o Preconceito Lingüístico – O que é, como se faz - publicado em 1999 pela editora Loyola, Bagno traz uma discussão sobre as implicações sociais da língua. Ele já havia discutido em seu livro A língua de Eulália, Novela Sociolingüística forma preconceituosa com que a língua é tratada na escola e na sociedade e, no Preconceito Lingüístico, retoma essa discussão. Mostrando como o preconceito linguístico está no subconsciente das pessoas, que diariamente repreende ou sofrem represália por falarem algo de forma “errada” ou diferente. Em sua obra, Bagno explica que o falar não tem normas e padrões, que esses requerimentos cabem apenas na gramática. Que a língua vive em constante mudança, como diz o trecho extraído do livro: Enquanto a língua é um rio caudaloso, longos e largos, que nunca se detêm em seu curso, à gramática é apenas igapó. Uma grande poça de água parada, um charco, um brejo, um terreno alagadiço, à margem da língua. Enquanto a água do rio/língua, por estar em movimento, se renova incessantemente, a água do igapó/gramática normativa envelhece e só se renovará quando vier a próxima cheia. 2- Desenvolvimento No mundo da linguagem, um grande autor se destaca, não somente pela reflexão social, mas também, pela clareza que discute o uso da língua na sociedade. Dentre os mais de trinta livros escritos por Marcos Bagno, Preconceito Lingüístico: o que é, como se faz publicado em 1999 pela editora Loyola, tornou-se uma referência importante na tentativa de eliminar as atitudes preconceituosas da língua falada e

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