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Índice
Semana de Arte Moderna (Anos Precursores) ……….………………… 03
Semana de Arte Moderna ................................................................. 05
Bibliografia .……………………………………………………………….... 07
SEMANA DA ARTE MODERNA
(OS ANOS PRECURSORES)
O processo de emancipação cultural, oficializado em 1922 com a Semana da Arte Moderna, instaurou-se desde que Gregório de Matos, XVII, manifestara sua insatisfação contra o colonialismo mental que atrelava o Brasil à independência dos padrões portugueses. Somem-se as contribuições nativas desencadeadas no século seguinte por Basílio de Gama(O Uruguai), Santa Rita Durão(Caramurú), José de Alencar( O Guarani), Manuel Antonio de Almeida (Memórias de Um Sargento de Milícias), entre outros, para se registrar a formação de uma corrente que desempenhará decisivamente em dar a Literatura Brasileira uma cor local.
Foi no início do século XX que se acirrou a campanha contra o que Lima Barreto chamou de “pedantrocracia bacharelesca”. Os pré-modernistas já se esforçaram por romper com as malhas emboloradas do oitocentismo mental e estilístico
Alguns jovens começaram a se preparar, a partir da década de 10, a atmosfera que iria desencadear o entusiástico grito de liberdade artística: a SEMANA DA ARTE MODERNA.
Acompanhemos, então, o calendário de preparação para a’’ festa’’ de 1922.
- Oswald de Andrade e Emílio de Menezes fundam o seminário humorístico
- Oswald de Andrade retorna da Europa e afirma:
‘estamos atrasados cinqüenta anos em cultura, chafurtados ainda em pleno Parnasianismo”
1911. - O lituano Lasar segall realiza obscuramente o que Mário de Andrade chamaria mais tarde de “a primeira exposição de pintura não acadêmica em nosso país”
1912. - Anita Malfatti retorna da Europa e faz sua primeira exposição de desenhos e águas fortes.. Mostrou que já estava se esquecendo das lições acadêmicas de seu mestre