Trabalhos UFJF
Na edição mais atual de seu livro (15ª), encontrei algumas modificações significativas em comparação com a primeira edição. Segundo o autor, essas mudanças devem-se à vontade de manter o livro sempre atualizado, sintonizado com a evolução e a maneira de ver as coisas; com as críticas, sugestões e comentários que o trabalho recebe. Dentre as mudanças, destaco o acréscimo de um capítulo final - O Preconceito contra a lingüística e os lingüistas, o anexo de uma carta de Bagno à Revista Veja, e a história da capa do livro.
Bagno recusa a noção simplista que separa o uso da língua em " certo" e " errado" , dedicando-se a uma pesquisa mais profunda e refinada dos fenômenos do português falado e escrito no Brasil.
Ao mesmo tempo, convida o leitor a fazer um passeio pela mitologia do preconceito lingüístico, a fim de combater esse preconceito no nosso dia-a-dia, na atividade pedagógica de professores em geral e, particularmente, de professores de língua portuguesa. Para isso. O autor analisa oito mitos inseridos no primeiro capítulo do livro A mitologia do preconceito lingüístico.
No Mito nº 1 – A língua portuguesa falada no Brasil apresenta uma unidade surpreendente, em que o autor fala da diversidade do português falado no Brasil e destaca a importância de as escolas e todas as demais instituições voltadas para a educação e a cultura abandonarem esse mito da unidade do português no Brasil e passarem a