Trabalhos diversos

Carga Viva, Infraestrutura e Recursos

O tema “carga viva” é pouco estudado na literatura logística brasileira, onde suas especificidades são de alta complexidade, pois, envolvem as diversas ramificações da logística, além, de trabalhar com aspectos profiláxicos[1] da carga viva. Entretanto, trazer à baila tal discussão é imprescindível para que se possa aguçar considerações inerentes ao tema e que o transcendam. No que se refere às ramificações da logística, o tema abarca uma certa sagacidade à medida que transita em questões de infraestrutura[2] e, - nesse sentido, países considerados emergentes passam por uma transformação de crescimento e desenvolvimento, sobretudo no caso brasileiro – Recursos, sejam eles tecnológicos, humanos, físicos, financeiros, organizacionais, entre outros.

No que tange aos aspectos de infraestrutura, o Brasil passa por transformações significativas, onde o crescimento econômico tornou ainda mais urgente a tarefa de eliminar os diversos pontos de ineficiência ao longo de todo o processo na cadeia de suprimentos, sobretudo no que diz respeito ao transporte de mercadorias, e por sua vez, da carga viva. De acordo com o Instituto de Logística e Supply Chain (Ilos), existe um esforço para minimizar o elevado custo de transporte no país, pois, as empresas brasileiras têm aplicado nos últimos anos, cerca de R$ 330 bilhões, ou 11,6% do Produto Interno Bruto (PIB). Portanto, torna-se lícito dizer que o transporte (de mercadorias e de carga viva) é uma ferramenta imprescindível para a gestão logística uma vez que, de acordo com estudos da Confederação Nacional do Transporte (CNT), o custo do transporte de carga por rodovias é, em média, 28% mais caro do que seria caso as estradas apresentassem condições ideais de pavimento. Sendo assim, as condições estruturais internas podem interferir no manuseio e qualidade desses animais.

No que se refere aos Recursos, a literatura é bastante vasta, nem por isso se consolida