trabalho
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Se para os jogadores existem as chamadas 'janelas de transferências', para os treinadores temos no Brasil uma porteira que nunca fecha. Como bois, é possível contar as cabeças num enorme troca-troca de nomes, demissões em massa, e mais do mesmo. O blog Pombo sem asa vem mostrando nos últimos anos a enxurrada de mudanças de treinadores que marca o início das temporadas. No ano passado eram mais de 100 até março. Pois agora, quando ainda estamos em meados do mesmo mês de março, mais de 130 já perderam o posto de trabalho. O campeão - possivelmente mundial - de mudanças é o Sport Campina, da Paraíba. Só este ano foram sete treinadores diferentes, quase um por rodada, num rodízio que pouco faz diferença. O time foi rebaixado após sequência de goleadas sofridas no Paraibano. O treinador atual - que não parece disposto a beijar a lona - é Antonio Carlos, pai do lutador Pezão, do UFC. Os estados 'campeões' são São Paulo - 27 demissões -, Paraíba (11), além de Minas Gerais e Rio Grande do Sul, cada um com nove trocas.
O blog levou em conta time de diferentes divisões nos estados para fazer o levantamento. Veja abaixo a 'pequena' lista. A arte acima é do craque Luís Penetra:
2 - Wilson Gottardo - Tupi-MG
3 - Tuca Guimarães - Nacional
4 - Silas - América-MG
5 - Nivaldo Lancuna - Araxá
6 - Luciano Reis - Patrocinense
7 - Eugênio Souza - Araxá
8 - aldo Lima - Ipatinga
9 - Jurandir Fatori - São José
10 - Vilson Tadei - Ferroviária
11 - Ricardo Pinto - Batatais
12 - Giba - Paulista
13 - Márcio Bittencourt - Paulista
14 - Bruno Quadros - Linense
15 - Ademir Fonseca - Oeste
16 - Ailton Silva - Mogi Mirim
17 - Paulinho Ceará - Itapirense
18 - Nei Silva - Noroeste
19 - Serginho - Juventus
20 - Luiz Carlos Ferreira - Matonense
21 - Roberto Oliveira - São Carlos
22 - Edson Vieira - Matonense
23 - Nei Júnior - Guaçuano
24 - Luciano Sato - Noroeste
25 - Luciano Dias - Penapolense
26 - Claudemir Peixoto - Barbarense
27 - Guto Ferreira - Portuguesa